quinta-feira, 24 de setembro de 2009







Ela sacudiu a cabeça tentando não pensar em mais nada. O gosto de café na boca, o gosto de desilusão no coração e uma espécie de quase-esperança na alma. Queria respostas, desejava ter tantas respostas para as coisas desse mundo, para seus próprios sentimentos e não-sentimentos que de repente o dia foi ficando escuro, nublado, sozinho, perdendo aos poucos a vontade de continuar... E a alma, porque talvez ela exista mesmo, foi falando baixinho e baixinho que "o show deve continuar"... e a esperança provou que existia sim e ela sentiu uma vontade enorme de abrir os braços e sorrir e gritar para o mundo todo que sua alma estava aberta e que era tão tão tão fácil ser feliz, tão fácil ser feliz...




E ela era.

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